[Resenha] As vantagens de ser invisível



Páginas: 223 
Editora: Rocco.
Autor: Stephen Chbosky
Classificação:



Através desse livro conhecemos o Charlie, um garoto de quinze anos que tem um jeito único. Ele é bastante sensível e passou por duas grandes perdas: a morte da sua tia e do seu melhor amigo. A sua forma de desabafar é escrevendo cartas para um "querido amigo" desconhecido, onde ele conta o seu dia-a-dia, experiências e suas descobertas. As cartas acabam sendo destinadas a nós, os leitores, o que nos faz sentir ainda mais dentro do livro. Até mesmo porque, quem nunca desabafou por meio de um texto, uma carta para ninguém especifico? 

"Só preciso saber que existe alguém que ouve e entende."

Charlie está entrando no ensino médio e não tem amigos. Ele passa a maior parte apenas observando as pessoas ao seu redor, imaginando como são suas vidas e esquece de participar da sua própria. E o livro começa ai, quando ele tenta começar a tentar participar. E obtém um certo sucesso quando conhece Sam e Patrick e passa a ter amigos ao seu lado dessa vez.

"As vezes as pessoas usam o pensamento para não participar da vida."

Os personagens têm seus lados bons e ruins, qualidades e defeitos. São pessoas normais que tentam viver da melhor forma. 

"Acho que somos quem somos por varias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos ficar bem com elas."

A depressão de Charlie é colocada no livro e os acontecimentos de sua infância voltam à tona e te fazem pouco a pouco entender o porquê de Charlie ser... Charlie. 

O livro é simplesmente lindo. Te faz refletir, não sobre grandes filosofias, mas simples coisas que acontecem com todos nós. Fatos que muitas vezes ficam pressos em nossas mentes porque não temos alguém com quem falar e podem acabar resultando em desfechos não tão felizes. Foi isso que mais gostei no livro, não tanto o enredo, mas a maneira que ele faz você pensar e se identificar com o Charlie em alguns, ou, vários pontos. 

"E naquele momento eu seria capaz de jurar que éramos infinitos.”

Memes e selinhos

Bem, a Michelly (mais uma página) me indicou o meu primeiro meme e selinho. Simplesmente amei.


"O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade que, em 2008, concedeu no seu blog Leyendas de “El Pequeño Dardo” o primeiro Prêmio Dardo a quinze blogs selecionados por ele. Ao divulgar o prêmio, Zambade solicitou aos blogs premiados que também indicassem outros blogs ou sites considerados merecedores do prêmio. Assim a premiação se espalhou pela Internet. Segundo o seu criador, o Prêmio Dardo destina-se a “reconhecer os valores demonstrados por cada blogueiro diariamente durante seu empenho na transmissão de valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., demonstrando, em suma, a sua criatividade por meio do seu pensamento vivo que permanece inato entre as suas palavras."

Regras: É preciso colocar a imagem do selo no blog, linkar o que te indicou, escolher mais 10 blogs que vocês julgarem merecedores desse selinho e avisá-los. 

Meme:



Minhas perguntas foram:


1. Qual foi o primeiro livro que você leu?
"A Garota Americana" da Meg Cabot. Vi minha irmã com ele e comecei a ler por curiosidade e até hoje é um dos meus livros preferidos.

2. O que te motivou a criar seu blog?
Meus amigos e saber que teria um espaço para fazer o que gosto.

3. Quantos livros você tem?
58.

4. Está aguardando o lançamento de algum livro? Qual?
Sim! O lançamento de insurgent aqui no Brasil e "minha vida fora de serie 2".

5. Qual o seu gênero literário favorito?
Romance e distopia.

6. Quando uma obra tem livro e filme/série, você lê o livro ou assiste ao filme/série primeiro?
Tento ler o livro primeiro. Os livros sempre são melhores que os filmes/series na minha opinião.

7. Qual livro você está lendo atualmente?
"Cidade das cinzas" da Cassandra Clare.

8. Você sofre de depressão pós livro?
Demais! Sempre que um livro acaba, uma parte de mim vai junto com ele, haha.

9. Qual é o personagem mais incrível de todos os tempos na sua opinião? Por que?
Tão difícil quanto escolher um livro preferido, mas vou falar a Tris. Ela é incrível para mim por causa da sua coragem e por ser tão real.

10. Cite uma frase de livro que te marcou.
"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir nesse mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo". - A Culpa é das Estrelas.

Pergunto para vocês, agora: 

1- Como começou a gostar de livros?
2- Algum livro já mudou sua maneira de pensar sobre alguma coisa?
3- O que acha de e-books?
4- Já pensou em escrever um livro?
5- Prefere sagas/trilogias ou livros sem continuações?
6- Qual o seu gênero favorito?
7- Qual o escritor(a) que você mais gosta e qual menos gosta?
8- Se pudesse ser um personagem literário, qual seria?
9- Que livro indicaria?
10- Tem mania de anotar frases dos livros? Quais são as suas preferidas?

thebookwormguy
paginasnaestante
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booksandmoviesandthings
sweestssbooks
leituraentreamigas
foradarealidadeonline
naproximapagina
endless-poem



[Resenha] Fazendo Meu Filme




Editora: Gutenberg  
 Páginas: 336  
Classificação:



"Sempre achei que os melhores filmes são aqueles que terminam e deixam no ar os futuros acontecimentos, para que possamos inventar por nós mesmos uma continuação. Minha vida é assim. Não sei como serão meus próximos capítulos, mas posso imaginá-los e tentar vivê-los o mais fielmente possível ao roteiro que eu mesma vou criar."


Estefânia, ou Fani como prefere ser chamada é uma adolescente de dezesseis anos que é apaixonada por cinema e sonha em ser cineastra um dia. Ela recebe a oportunidade de fazer um teste para intercâmbio e acaba passando em primeiro lugar, o que permite que ela escolha o destino da viagem. Mas como deixar para atrás tudo, mesmo que só por um ano? Dúvidas como essa preenchem a cabeça de Fani, e tudo se torna ainda mais complicado quando o seu melhor amigo, Leo, começa a se comportar de uma forma estranha com ela o que pode acaba revelando um sentimento além da amizade entre os dois.

Fazendo meu Filme é um livro doce em todos os sentidos, Paula Pimenta acertou em cheio quando escreveu. Os diálogos são bem humorados e não tem como não se identificar com pelo menos um personagem do livro. Você se vê muitas vezes passando pela mesma situação que a Fani está passando, e é bastante legal conseguir se enxergar em um livro.
O livro se inicia com a lista de filmes preferidos da Fani e cada capítulo começa com um trecho de um de seus filmes preferidos que faz relação com o que está por vir. Além dessas citações o livro também apresenta uma trilha sonora, me apaixonei pelos CDs do Leo para Fani e vice-versa.

Também adorei o fato do livro ser brasileiro, como grande parte dos livros que lemos acabam sendo de outras nacionalidades, é muito bom ter um com essa gostinho brasileiro conhecido. E adivinhem? vai virar filme! Não existe ainda uma data prevista, mas a Paula confirmou que o projeto já está em processo de pré produção.

Outra coisa bastante interessante é que todo mundo sabe que a Meg Cabot é a autora preferida da Paula, e elas duas estão escrevendo um livro juntas com mais duas autoras, a Lauren Kate e Patricia Barbosa. Estou bastante ansiosa por esse livro, afinal, são duas das minhas autoras preferidas juntas.

Enfim, indico bastante esse livro. Como diz a Fani: 5 estrelinhas


"Hoje eu sei que nem um filme é melhor do que a própria vida. Infelizmente as cenas não podem ser filmadas para que eu possa revê-las, decorar as falas e copiar as melhores frases, mas o melhor DVD já inventado é a nossa memória, uma vez que podemos visitá-la sem precisar de nenhuma aparelhagem."


[Resenha] Lola e o Garoto da Casa ao Lado



Editora: Novo Conceito  
  Páginas: 288
Classificação:


"Então você acredita em segunda chance? - Mordo o lábio.
- Segunda, terceira, quarta. O que for preciso. Por mais tempo que leve.  Se for a pessoa certa - ele acrescenta.
- E se essa pessoa for… a Lola?
Dessa vez, ele retém o meu olhar.
- Só se a outra pessoa for o Cricket."

Lola Nolan pode ser tudo menos uma garota comum, isso é refletido tanto em sua forma de se vestir até seu jeito de enxergar o mundo.  Ela é criada por um casal homossexual, Natan e Andy. Sua relação com eles é bastante divertida, o único problema é que eles não aceitam o seu namorado Max, que além de ser roqueiro é mais velho que Lola.  Com o passar da história entram mais dois personagens, os gêmeos Bell,  Calliope e Cricket se mudam para a casa ao lado e Lola se ver obrigada a encarar questões do passado que não foram resolvidas. E o ódio acaba dando lugar a outro sentimento. 

Cricket é aquele tipo de personagem que sou inconformada por não existir na vida real, completamente fofo e apaixonante. Ele ama a Lola da forma como ela é e você se pega torcendo pelo os dois até a última página. 

"- Sei que você não é perfeita, mas são as imperfeições de uma pessoa que a tornam perfeita para alguém."

É um livro bastante fofo e leve, Stephanie Perkins consegue se superar e ainda nos dar noticias de Anna e Étienne! Eles aparecem como personagens secundários no livro e amigos de Lola e Cricket.

Apesar da história ser previsível, é impossível não amar. É muito lindo. Indico muito para quem adora romances água com açúcar. 

E indico também alguns lencinhos para as lágrimas no final. 

[Resenha] Divergente


Editora: Rocco   
Páginas: 504
Classificação:



"Uma escolha decide seus amigos, define suas crenças, e determina a sua lealdade…  Para sempre."

Divergente é a primeira obra de Veronica Roth, trata-se de uma distopia passada em Chicago. Uma cidade futurista onde a sociedade é dividida em cinco facções (Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição). Aos dezesseis anos você será submetido ao teste de aptidão que te dirá para qual facção você pertence e assim você fará sua escolha.  Mas não termina por ai, após sua escolha você precisará provar que você realmente pertence a facção através de determinadas provas, caso você acabe sendo reprovado você passará o resto da sua vida como um "sem facção". Completamente excluído da sociedade e uma vergonha para sua família e amigos. 

A personagem principal, Beatrice Prior, descende da Abnegação, mas algo interessante aconteceu no seu teste de aptidão, ele deu inconclusivo o que significa que ela é Divergente. Mas o que é isso?  Ninguém sabe. Ninguém pode explicar e ela não pode contar para ninguém.  A única coisa certa é que ela corre perigo e não deve chamar atenção. O que desencadeia a história toda.

Beatrice faz sua escolha e passa a assumir uma nova identidade como Tris. O que eu gostei bastante no livro foi o jeito da Tris, ela é totalmente anti-heroína, é magricela, baixinha e chega a ser egoísta em algumas circunstancias. Bastante real. Isso faz você ama-la e querer pular prédios junto com ela, mas não façam isso, haha.

Além do perigo de ser divergente o livro também trás um problema politico entre as facções e a sociedade, e uma guerra se aproxima. Te faz refletir sobre cada escolha que você toma ao longo da sua vida, nas consequências que elas trarão para você e da forma que tratamos aqueles que são diferentes de nós.

O tema principal do livro não é esse, mas também existe um romance e vale constar que finalmente é um livro sem triângulo amoroso o que me agradou muito. Apesar de ser um livro grande a história flui e você se ver devorando as páginas. 

É uma boa recomendação para aqueles que amam ação e distopia. Na verdade, acho que todos deveriam ler esse livro.