Autora: Kay Cassidy
Páginas: 308
Editora: Galera Record
Jess Parker é uma eterna Garota Nova que está sempre se
mudando devido ao emprego de seu pai. Ela aprendeu a ser invisível e ficar
longe dos problemas, evitando os populares, mas isso não significa que eles vão
deixar ela em paz.
Ao chegar em seu novo
colégio ela faz um teste para ser líder de torcida e acaba passando. Só que a
entrada de uma garota nova na equipe significa que uma das antigas lideres vai
ter que sair e isso provoca muita discórdia no grupo. Lexy, que perdeu sua vaga, começa
a fazer com que a vida de Jess seja insuportável e não dá oportunidade da
garota fazer amizades ao espalhar um boato de que só entrou na equipe para
espionar e ajudar os adversários.
Quando parece que não tem mais jeito, as coisas começam a dá
certo para Jess. Ela recebe um envelope com um broche de sapatinho nele. Ao
abrir ela descobre que é um convite para uma Sociedade do ensino médio, a
Sociedade Cinderela. Em um primeiro momento ela acha que é uma pegadinha, no
mínimo Lexy mandou isso para que ela pense que finalmente vai ter um lugar onde
será aceita e depois ser motivo de piada por ter acreditado nessa hipótese.
"Solicita-se sua presença no Moinho.
Hoje, às 19 horas.
Use o broche. A discrição é OBRIGATÓRIA."
"Solicita-se sua presença no Moinho.
Hoje, às 19 horas.
Use o broche. A discrição é OBRIGATÓRIA."
Mas a curiosidade ganha e ela acaba indo para onde o convite
indica e descobre sobre as Cindys, um grupo de poderosas mulheres. Pense em
qualquer mulher famosa e conhecida do mundo e saiba que provavelmente ela faz
parte dessa sociedade.
Em resumo, as Cindys tentam ajudar todas aquelas pessoas que
por algum motivo são perseguidas pelas Malvadas, outra Sociedade com o objetivo
de manipular as pessoas, fazendo-as se sentirem inferiores e incapazes de fazer qualquer coisa,
excluindo-as da sociedade no intuito de obter poder próprio.
Jess entra para a Sociedade e logo é vista como uma líder,
mesmo estando atrasada com seus projetos e ainda não compreendendo totalmente
todo aquele mundo recém descoberto e sem saber como agir.
“De várias maneira, brincar de Cinderela é como observar um acidente de trem em câmera lenta. Você fica morrendo de medo do que pode ver quando tudo acontecer, mas não consegue deixar de olhar. Principalmente quando se suspeita de que talvez você seja o trem.”
Como em todo contos de fadas é claro que existe um príncipe
Encantado. Jess se apaixona por Ryan, mas aparentemente ele não quer ser visto
com ela. Tudo é uma maravilha quando estão sozinhos, mas assim que alguém
aparece Ryan muda o seu jeito, tratando-a de forma distante e esquisita.
Grande parte do livro se detém nisso. E foi o que eu menos
gostei no livro. A pesar de amar romances e me surpreender com a história do
Ryan, achei desnecessário muitas coisas e achei um tanto obcecado.
Antes de ler eu via muitas resenhas com opiniões
diferentes, algumas falando que o livro eram ótimo e outras falando que era um
lixo, fiquei curiosa por isso e depois de ler entendi os dois pontos de vista.
O livro passa uma ideia muito boa no geral, todas essas
histórias com bullying e sobre como devemos ajudar os outros, mesmo com tantas
diferenças são uma bela lição. A Sociedade em si é bem pensada, a forma como
todas aquelas mulheres se uniram me deixou impressionada e querendo de qualquer
forma participar de algo parecido.
"-Para se tornar uma verdadeira poderosa, é preciso se sentir completamente confortável com o que faz de você ‘você’. Deve se sentir confiante sobre quem é como pessoa. – Ela ticou acima a palavra Personalidade. – Precisa se sentir satisfeita consigo mesma. – Ela fez uma marca sobre Aparência. – E precisa entender seus pontos fortes e saber como usá-los a seu favor.”
Por outro lado, o livro demora muito para se desenvolver, no
começo eu quase desisti de ler de tão chato e superficial que foi. Eu esperava
um romance bonitinho estilo conto de fadas e encontrei uma personagem que em
cada parágrafo queria uma transformação para ficar bonita e que deixou de ser
ela mesma para tentar agradar um garoto. Perdeu ponto comigo a partir daí.
Quando chegou na metade eu comecei a gostar e no
final estava amando. O livro é bom para ser uma distração e uma boa maneira de passar o tempo.
A edição está boa, com folhas amareladas e uma fonte grande a leitura se torna ainda mais fácil. Como eu amo detalhes achei a coisa mais linda os sapatinhos de cristais ao lado da numeração das folhas. Hahaha. ♥
A edição está boa, com folhas amareladas e uma fonte grande a leitura se torna ainda mais fácil. Como eu amo detalhes achei a coisa mais linda os sapatinhos de cristais ao lado da numeração das folhas. Hahaha. ♥
“Há momentos na vida em que você sabe que as coisas nunca mais serão as mesmas. Quando é chamado às raias da aventura e tem a chance de se libertar, sem inibições passadas, e reivindicar a vida que você nasceu para viver"